Texto sobre Estresse e Depressão


LUANA SANTOS DE SOUSA
Orientador: Fernando Rodrigues
Estresse e Depressão
Atualmente , escutamos essas duas palavras com muita frequência. De fato, hoje em dia esses são os dois transtornos psicológicos mais habituais. O estresse, e a depressão podem manifestar-se separadamente ou em conjunto. Por isso, é imprescindível conhecer os sintomas de cada um desses problemas que, felizmente, têm solução. Esses transtornos mudam nossas percepções de vida diretamente. Afetam o nosso cérebro e a forma como nos relacionamos com os demais. Modificam também a nossa autoestima e autoconfiança. Geram também outros problemas, que fazem com que as nossas defesas imunológicas baixem. Pois é na zona pré-frontal do cérebro que é onde a depressão e o estresse atacam, isto é, onde o pensamento mais avançado se desenvolve, onde imaginamos o futuro, avaliamos estratégias para solucionar problemas e tomamos decisões. Além disso, esta zona está bastante relacionada com o sistema límbico ou cérebro emocional isto com certeza interfere e prejudica bastante  vida do ser humano. 
De acordo com Lipp (2003), o estresse é definido como um estado de desequilíbrio do organismo. Sua origem está vinculada à necessidade de constante adaptação às mudanças bruscas e rápidas que ocorrem no ambiente, o que demandam mobilização de energia física, mental e social; o estresse se estabelece quando há incongruências entre a capacidade do indivíduo em acompanhar e adaptar-se às transformações, gerando um desequilíbrio no organismo. Embora não exista evidência científica de que as pessoas na sociedade atual sofram mais com a presença do estresse do que em outras épocas, temos que considerar que, na sociedade atual, vem ocorrendo mudanças acentuadas e em uma velocidade também acentuada, obrigando as pessoas a despenderem esforços no sentido de um constante movimento de adaptação as novas situações que se apresentam, fato esse que, provavelmente, acentue a presença do estresse em tempos atuais. O estresse pode ter efeitos positivos e negativos, podendo levar ou não a um desgaste geral do organismo, dependendo de sua intensidade, habilidade da pessoa para administrá-lo e vulnerabilidade, ou seja, algumas pessoas são mais suscetíveis ao estresse; características pessoais (predisposição genética) e ambientais (aprendizagens inadequadas para lidar com determinados eventos, por exemplo), podem explicar essa condição. As respostas mais comuns do estresse, segundo Lipp e Malagris (2001), são: hipertensão, diabete, alergia (sintomas físicos) e cansaço mental, perda de memória, crise de ansiedade (sintomas psicológicos), entre outros. O processo de estresse, de acordo com o “modelo trifásico de evolução do stress” proposto por Selye (1956), abrange três fases: de alarme (pessoa se defronta com o estressor – curta duração - e o organismo se prepara para “luta ou fuga”); de resistência (estressor é de longa duração e o organismo tenta restabelecer o equilíbrio, perdido na fase de alarme); de exaustão (quando a resistência do indivíduo não é suficiente para lidar com o estressor).
A presença de estresse minimiza a qualidade de vida das pessoas, afetando o seu comportamento nos diferentes âmbitos de sua vida, sobretudo, no âmbito profissional. De todas as situações que influenciam a vida das pessoas, o trabalho tem papel de destaque por ser uma atividade da espécie humana estando presente à consciência e a intencionalidade. O trabalho conceituado por diversos autores converge, de forma quase unânime, para uma dimensão: a relação de transformação entre homem e natureza. Segundo Murta e Tróccoli (2004), o trabalho pode ser visto de forma positiva, pois é uma das fontes de satisfação de muitas das necessidades do ser humano, como a auto-realização, manutenção de relações interpessoais e sobrevivência. Mas também ele pode ser visto de forma negativa, quando este contribui para o desgaste da saúde do trabalhador, gerando adoecimento. Bertani (2006), argumenta que quando não há relação satisfatória com o trabalho, a vulnerabilidade do sujeito à doenças aumenta, assim como suas dificuldades em enfrentar seus problemas.
A Depressão  é descrita pelo o fato de se estar triste, infeliz, melancólico, desolado ou descontente. Às vezes, existem motivos para tal, às vezes não. A maioria das pessoas sente depressão ao menos uma vez na vida, quase sempre em períodos curtos. A depressão clínica é um transtorno que se mantém ao longo do tempo e que modifica o estado de ânimo. A pessoa afetada sente ira ou frustração por qualquer coisa e tem vontade de chorar a qualquer momento. A depressão é classificada em termos de gravidade: leve, moderada ou severa. Um médico psiquiatra pode determinar estresse nível com uma ou várias sessões e recomendar o tratamento correto. Os sintomas mais comuns da depressão são: dificuldades para dormir, excesso de sono, mudanças no apetite (desde a ansiedade para comer tudo, até períodos nos quais não se pode ingerir nada), aumento ou perda de peso, falta de energia, fadiga, ódio de si, sentimentos de inutilidade, culpa inapropriada, agitação, irritabilidade, inquietude, dificuldade para se concentrar, retraição das atividades usuais, inatividade, abandono, desesperança, pensamentos de morte ou suicídio.
Sintomas em Adultos: 
 • Sentimentos de tristeza, vazio e aborrecimento;
• Sensações de irritabilidade, tensão ou agitação;
• Sensações de insegurança e medos, preocupação com tudo, receios infundados;
• Diminuição da energia, fadiga e lentidão;
• Perda de interesse e prazer nas atividades diárias;
• Perturbação do apetite, do sono, do desejo sexual e variações significativas do peso;
• Pessimismo e perda de esperança;
• Sentimento de culpa, de auto-desvalorização, que podem atingir uma dimensão delirante;
• Alterações da concentração, memória e raciocínio;
• Sintomas físicos não devidos a outra doença (ex. dores de cabeça, perturbações digestivas, dor crónica, mal-estar geral);
• Ideias de morte e tentativas de suicídio.                                                                                                                                                  
A baixa autoestima é um dos sintomas mais comuns da depressão. Outro sintoma é a falta de prazer em atividades que usualmente nos faziam felizes, como passar algum tempo com a família ou ter relações sexuais. Para que o que sentimos possa ser diagnosticado como depressão, devemos apresentar cinco ou mais destes sintomas durante duas semanas consecutivas. A má notícia é que um terço dos pacientes que busca ajuda profissional padecem do transtorno, tem também a distimia, um tipo de depressão leve que dura anos. Agora, conheça alguns fatos que provocam a depressão: o parto (muitas mulheres sofrem da chamada depressão pós-parto ao ter o bebê), o ciclo menstrual (uma semana antes do período; os sintomas desaparecem durante a menstruação) e o estacional (ocorre em meses frios de inverno ou outono, mas acaba quando chegam a primavera e o verão; deve-se à falta de luz solar). Nos adultos, a depressão maior afeta duas vezes mais mulheres do que homens. Em ambos, é mais comum na faixa etária dos 25-44 anos, sendo mais provável afetar pessoas na casa dos vinte anos, ainda que a idade dos primeiros sintomas tenha vindo a diminuir ao longo do tempo. A causa exata da depressão permanece desconhecida. A explicação mais correta provavelmente é o desequilíbrio bioquímico dos neurônios responsáveis pelo controle do estado de humor. Existe uma predisposição hereditária para alguns tipos de depressão, embora não se conheçam ainda as formas precisas dessa transmissão. Os acontecimentos traumáticos da vida contribuem também para o aparecimento da depressão. Problemas familiares, o stress diário, a morte de alguém próximo, as doenças, uma crise financeira, conflitos prolongados, podem funcionar como desencadeantes ou facilitadores de episódios depressivos. O tipo de personalidade e o estilo de vida do indivíduo, podem também correlacionar-se com uma maior predisposição para crises depressivas.A depressão teria uma origem bio-psico-social ou seja biológica, psicológica e social.A possibilidade do suicídio deve estar presente na mente de quem se relaciona com pessoas muito deprimidas, devendo o recurso ao médico ser incentivado, de modo a que se possa iniciar um tratamento adequado, o que contribui decisivamente para atenuar aquele risco.


Conclusão
Após a realização deste trabalho conclui que a Depressão é uma doença que se tem vindo a alastrar ao longo dos anos, afetando adultos, jovens, crianças , independentemente da sua situação econômica ou estatuto social.
A depressão afeta todo o sistema emocional e é causada por vários fatores sociais. Havendo um risco maior para a mulher, (depois do parto, na menopausa, no ciclo menstrual), também aparece na terceira idade, na adolescência e nas crianças.
Chegou-se a conclusão que é uma doença que tem tratamento, recorrendo aos fármacos. Conclui que a depressão incapacita e cria problemas no seio familiar, social e econômico, tendo que haver uma grande compreensão, carinho e ajuda da parte de todos aqueles que lidam diariamente com esta doença.
A vida moderna, com o seu ritmo acelerado, leva ao stresse e o stresse não sendo tratado leva a depressão.

---> ESSE TEXTO FOI ELABORADO A PARTIR DE ALGUMAS PESQUISAS FOI BEM RESUMIDO POIS ESSES DOIS TEMAS TEM UMA VASTA COMPLEXIDADE DE INFORMAÇÕES.. ESPERO QUE TENHAM GOSTADO.

                                          Beijos da Lu Sousa

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